terça-feira, 2 de julho de 2013

ERROS PREMEDITADOS III

Uma pausa numa experiência interminável
 
     As fotografias “intencionalmente desfocadas” são sempre uma fonte de surpresas e esta série continuará, muito provavelmente, para sempre. Mas às vezes é necessário fazer uma pausa. Mas isto não significa que haja um plano. A maior parte das experiências criativas são incompatíveis com planos, horários, ideias pré-determinadas. Apenas acontecem e é tudo. E é por isso que são irrecusáveis e genuínas. O corpo que dança com o vento e o mar ao som de uma música inaudível não precisa de coreografia ou mapas. Os braços abrir-se-ão naturalmente e voarão com as gaivotas, mesmo as que não estão lá. Do mesmo modo, o olhar descobre instantaneamente, num fugidio segundo, uma visão imprevista de cores e formas na coisa mais insignificante, sabe-se lá quando, sabe-se lá onde. Este é apenas mais um momento de pausa na dança eterna da descoberta e da criação.
      Seguem-se mais algumas fotografias da série Erros Premeditados. Espero não estar a repetir algumas. Algumas pertencem a uma variante dos Erros Premeditados – Rabiscos de Luz. Tenho alguma dificuldade em fazer escolhas entre milhares. É certo que a maioria nada tem de extraordinário. Provavelmente tudo se resume ao modo de olhar e sentir. O pensamento vem depois e, às vezes, não sabe organizar aquilo que na verdade não conhece nem pode conhecer inteiramente.
      Segue-se também o último vídeo feito com fotografias desta série (Premeditated Mistakes III). Provavelmente, o mais importante neste vídeo não são as fotografias (nem todas “intencionalmente desfocadas”, a maior parte serve apenas de fundo), mas a música e a letra que as acompanha. Escolhi de novo um tema dos G.N.R. (Grupo Novo Rock), «Efectivamente», uma sátira bem-humorada sobre a hipocrisia e o voyeurismo. Num mundo em que reinam as aparências, até arrancar o véu e as máscaras pode não ser um acto sincero mas apenas premeditado. «Efectivamente sem moralizar / Aparentemente sem moralizar…». Fica sempre a dúvida e eu não gosto de dúvidas, embora tenha sobretudo dúvidas acerca de quase tudo. Sofro de uma curiosidade inata que me leva a questionar tudo… e gosto de descobrir respostas mesmo quando tenho a perfeita noção de que as respostas apenas vêm da minha imaginação. Num mundo ideal só haveria almas transparentes e corações sinceros e… mesmo assim teria a curiosidade de saber o que existe atrás da transparência e acreditaria em todas as miragens da minha imaginação. Incurável, não há nada a fazer. Vale-me a autocrítica e a capacidade de me rir de mim mesma… de vez em quando.
 
 
 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
 
 
Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino. 
 
 

Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
 




 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
 
 
 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
 
 
Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


 Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.


Premeditated Mistakes - Scribbles of Light, photography by Suy / São Ludovino.




PREMEDITATED MISTAKES III, photography by São Ludovino




domingo, 26 de maio de 2013

VLAD DUMITRESCU

Muito mais do que simples imagens

     Já antes escrevi sobre Vlad Dumitrescu neste blog (vide HUMANO e SUBLIME), mostrei algumas das suas fotografias e usei-as, com o seu consentimento, em vídeos (vide Real People). Há cerca de um mês atrás coloquei-lhe uma pergunta sobre os problemas éticos levantados pelo exercício de fotografar e publicar fotografias de pessoas. As fotografias de rua (street photography), especialmente as espontâneas ou tiradas de improviso, mostram as pessoas anónimas numa dimensão aparentemente mais real, mas sempre numa perspectiva proibida para o próprio observado. Ninguém pode ver-se tal como é visto pelo fotógrafo, ninguém pode ser simultaneamente duas pessoas, ser o objecto e o observador ao mesmo tempo. O que o fotógrafo captura é sempre uma imagem "roubada", um momento que parece pertencer mais à câmara do que à própria pessoa ou ao fotógrafo. A fugacidade dos olhares, a mobilidade dos gestos geram imagens únicas mas que podem não corresponder à verdade essencial do ser "roubado".
     As fotografias de Vlad Dumitrescu, retratando gente simples e humilde da Roménia rural nunca suscitaram no meu espírito quaisquer dúvidas ou questões éticas. É evidente a relação afectiva que o liga àqueles que fotografa. É evidente que aquilo que move Vlad Dumitrescu não é simplesmente a busca de imagens originais e esteticamente fortes e expressivas, embora elas sejam tudo isso. O que o move é sobretudo o respeito e a admiração por aquela gente e o desejo de preservar um presente já raro e em vias de extinção, as gentes, as tradições, as paisagens da Roménia rural.
     Vlad Dumitrescu respondeu gentilmente à minha pergunta há cerca de um mês atrás. Pensei em traduzir tudo para português (já que nós falamos sempre em inglês), mas para respeitar integralmente as palavras do fotógrafo, optei por deixar pergunta e resposta em inglês, tal como foram originalmente escritas. Segue-se também mais um vídeo ilustrado pelas fotografias de Vlad Dumitresco (Real People IV, com música de Rui Veloso e letra de Carlos Tê, «Sei de uma camponesa»), e mais algumas fotografias que mostram bem que as fotografias de gente de Vlad Dumitrescu não são um "exercício predatório", mas um exercício de amor por aquelas gentes e um documento etnográfico valioso de uma Roménia rural já quase extinta. Por isso mesmo, as suas fotografias fazem reflectir sobre os rumos da Humanidade contemporânea. Para onde iremos nós, quando tivermos aniquilado todas as nossas raízes, quando a globalização tiver apagado todas as pegadas reais dos nossos avós? A História escrita e as imagens preservadas bastarão para nos lembrar quem fomos e quem somos realmente?
 
 
FOTOGRAFAR PESSOAS (pergunta e resposta)
 
A minha pergunta
 
(...)
Dear Vlad Dumitrescu, I'd like to ask your opinion about a matter that has much to do with the kind of photography you produce. When I see photographs of people, especially frontal photos where people can be perfectly identified, I always ask myself: «Did they know they were being photographed? Did they allow this photo to be taken and shown? Curiously, when I look at your photos of people I never make these questions. Why? Because it's obvious that they know that they are being photographed and that they love you as much as you love them. Besides, as I've told you before, your photos capture the inner light of those gentle souls, you dignify them and give them a human value that is, in fact, invaluable. Your photos are "monuments" to these anonymous people that no one knows but make our world a better world.
     My question is about photographs of people in general and street photography in particular. Certainly you know that statement by Susan Sontag who considers that to take a picture of a person is a "predatory" exercise, it's a theft of his / her identity: «(…) there is something predatory in the act of taking a picture. To photograph people is to violate them, by seeing them as they never see themselves, by having knowledge of them they can never have; it turns people into objects that can be symbolically possessed. Just as the camera is a sublimation of the gun, to photograph someone is a sublimated murder – a soft murder, appropriate to a sad, frightened time.»
     I agree with her. There are only a few of “street photographers” that don’t make me feel they are “predators” “shooting” people and you are one of them, the one who is able to give more identity to those who you “shoot” instead of robbing their souls. I exclude from this judgment and appreciation the photojournalists who have the mission to reveal the “truth”, the reality that is hidden or far away from us; and if to do that, to help or save people, is necessary to “shoot” someone with a camera, then that act is a little more justified.
     I don’t want to bother you. You don’t have to give me a long answer or you may even not want to answer at all. Anyway, I’d like to know your opinion. Thank you for everything.
15/4/2013
Resposta de Vlad Dumitrescu
 
Hello! First of all, please excuse my late answer!
I also agree with the statement you sad. For example if you take a photo of a person on the street with a problem on her face. You only show that! OK you talk to her and you find out that she had an accident when she was young and you write that when you publish that image... But that's it! Nothing else. Nothing about the way that she was affected in life from it. Nothing about the experiences that she lived because of it... Only that. It is just a (very good - lets assume) image of an object in fact; an object with a problem.
And I have to admit that I also do that in a way... Although most all of the people I photograph are my friends and I know very much about them, I cannot say all "this very much". I only say a very small part. And this very small part can very in one second depends on the expression of my friend. I can show you three images taken in one minute and they say three totally different stories because of the expression... And I see this very often. Someone is saying "Oh, I am so sorry for this man, he is so sad, he must be living a very hard life ". And I know it's not his case. I know he is really a happy man, very healthy and enjoying his life. And I say it... but it's me who is saying it, not the picture...
Sometimes are my stories, just my stories...
I knew from the beginning that this is the risk with people photography, but I took it... What can I do? This is what I really like in photography! :o)
What I am really very hard trying is not to harm/ offend any one!
Thank you!
17/4/2013

 
 
 
 

 Vlad Dumitrescu, Maybe today will come.



Vlad Dumitrescu, Apples.

 
 
 
 Vlad Dumitrescu, A Moment - Mr. George.


  Vlad Dumitrescu, Clothes.



Vlad Dumitrescu, Lady with blue eyes.



Vlad Dumitrescu, Times during breakfast.



Vlad Dumitrescu, The best part.



Vlad DumitrescuMr. George and his sheep.



Vlad Dumitrescu, Herd.


Vlad Dumitrescu, One morning, early.




Vlad Dumitrescu, Pathway.



Vlad Dumitrescu, Hay.



Vlad Dumitrescu, Michael and his dog.



Vlad Dumitrescu, Malaiesti chalet, Bucegi Mountains. The way to Omu peak.



Vlad Dumitrescu, When the music ends.


Site / blog oficial de VLAD DUMITRESCU 
 
 
 
 


domingo, 28 de abril de 2013

ERROS PREMEDITADOS II

A imprevisibilidade do erro


   Dá mais gosto errar a cores e de forma imprevisível. Se eu soubesse previamente qual seria o resultado final não seria a mesma coisa. A série de fotografias Erros Premeditados é experimental por natureza. Nestas fotografias desenho e pinto aquilo que provavelmente não seria capaz de desenhar ou pintar. Nestas fotografias digo, num código novo, coisas novas e velhas, algumas tão novas que nem consigo vislumbrar o que sejam. O cenário e os objectos vão mudando, mas as regras "secretas" continuam a ser as mesmas. Abençoadas sejam a luz, a velocidade e a intuição que permitem inventar o imprevisível em cada instante!
   Servi-me de fotografias desta longa série para ilustrar uma canção já antiga (anos 80 no seu melhor), mas sempre nova, dos G.N.R. (Grupo Novo Rock), Sangue Oculto, cantada em português e espanhol, com a participação do músico / cantor espanhol Javier Andreu.
   Aqui fica a apresentação / video que resultou desse trabalho e algumas fotografias da série. Provavelmente, mais tarde farei um post em inglês para outro blog (ArchiveXYZ.blogspot.com) com o video traduzido também para inglês... mas realmente, esta canção em particular não resulta da mesma maneira. Ela soa bem assim. É um daqueles casos em que as palavras, embora simples, parecem perder parte da sua essência com a tradução. 
 
 
 
 

 
 

Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.


Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy - São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.
 
 

Premeditated Mistakes, photography by Suy /- São Ludovino.
 Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.



Premeditated Mistakes, photography by Suy / São Ludovino.
Premeditated Mistakes, photography by São Ludovino.
 
 
 
 
 
 


sábado, 16 de fevereiro de 2013

REAL PEOPLE

Labor - O fardo dos dias

     As pessoas reais são quase sempre anónimas, invisíveis e, no entanto, são elas que constroem o mundo. Do seu suor não reza a história, a grande História, que afinal é feita de milhões de pequenas histórias insignificantes que ninguém lembra. São eles os obreiros do corpo e do espírito que mantém a vida. Encontro-os por aí, julgo conhecê-los um por um, escuto-os quando me falam e quando olho as gotas de um suor antigo misturarem-se rente aos olhos com lágrimas e centelhas de esperança renovadas todos os dias. Por eles ergo o meu cálice de utopia e brindo à sua persistência no seio de um mundo que teima em aniquilá-los desde sempre.

Os Títulos e o Devir
(Parte II, excerto)
(...)

Cântico insubmisso
Canto o indefeso
Canto o inocente
Canto o crédulo
O obtuso, o estúpido
Cântico inesperado
Cântico transcendente
Cântico fraternal
Com que todos lavamos as mãos
Cântico fatídico
Famigerado
Que já cantámos milhões de vezes
Em todas as nações do mundo
Cântico abrangente
Cartilha de estrelas
Canto o canto do cisne
O diálogo da água e da sede
A partilha do pão
A agonia da fome
A fúria do pó
A perfeição inútil do diamante
Instante e eternidade
É esse o segredo que se abriga em cada ser
Tudo o mais é geografia
Tudo o mais é relevo e cansaço
Espera e esquecimento...
 
(...)
 
Os Títulos e o Devir, Parte II, Suy / São Ludovino, 29/8/1993




VLAD DUMITRESCU - REAL PEOPLE III - A gente não lê - We don't read - São Ludovino
Aqui fica o testemunho da minha gratidão a Vlad Dumitrescu, excelente fotógrafo romeno, por me permitir utilizar as suas fotografias "humanas e sublimes", tal como a canção de Rui Veloso e Carlos Tê.

Links:

Same is…, photography by © Vlad Dumitrescu

Tell, photography by © Vlad Dumitrescu
 
 
 
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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

THE VIRTUAL SHIELD


O ESCUDO VIRTUAL

     Quem são as pessoas reais num mundo virtual? Existe um mundo infinito de possibilidades para além do ecrã. Aquele que está do outro lado do ecrã  é sempre uma semi-invenção daquele que está do lado de cá. O que está do lado de lá pode ser um excelente actor, um inventor de "eus", um ingénuo sincero, um pavão histriónico, uma formiga obreira, uma alma insegura, uma criança sonhadora, um experimentalista, um moralista, um jogador...

 
The Quickest Players in the World, photography by São Ludovino.
  The Quickest Players in the World, photography by São Ludovino.
 
 
The Invisible Player, photography by São Ludovino.

domingo, 27 de janeiro de 2013

PESSOAS REAIS

REAL PEOPLE

       As pessoas reais são estranhas. Quanto mais reais, mais estranhas parecem. Assemelham-se tanto aos sonhos que passam despercebidas. Parecem saídas de uma história, mesmo quando nos cruzamos com elas e as olhamos nos olhos. As pessoas reais parecem irreais... e no entanto, não há outras. Somos todos pessoas reais... mas entre o eu e o tu, o eu e nós vai uma distância abissal. Para que as pessoas sejam de facto reais falta preencher esse abismo com a ponte da empatia e a "consciência de ser".
     Neste mundo tão pequeno, perdido num universo infinito, quase nos podíamos entender...
    

 
Parallel Worlds I, photography by São Ludovino.
Parallel Worlds I, photography by São Ludovino.


Parallel Worlds II, photography by São Ludovino.
Parallel Worlds II, photography by São Ludovino.


Inside Outside I - By The Sea, photography by São Ludovino.
Inside Outside I - By The Sea, photography by São Ludovino.


It's a Small World II - photography by Suy / São Ludovino.
It's a Small World II - photography by Suy / São Ludovino.


Inside Outside II - By The Sea, photography by São Ludovino.
Inside Outside II - By The Sea, photography by São Ludovino.



 REAL PEOPLE..., Part I, Suy / Conceição Ludovino - Part I from São Ludovino




 
 
 
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